Referência internacional, o Programa Busca Ativa tem feito a diferença no combate à proliferação do novo coronavírus e mantém equipes em todas as regiões do Piauí, mantendo presença em 218 municípios. Segundo Dília Falcão, gerente da Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e coordenadora geral do Programa Busca Ativa, o objetivo de cada equipe é ir atrás, fazer o rastreamento e identificar precocemente as pessoas infectadas antes da evolução da doença.

Para a coordenadora, o Governo do Estado primou pela bem da população piauiense, segue os padrões preconizados pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, sendo pioneiro com a implantação do Programa Busca Ativa que foi levado a todo o estado, com equipes multidisciplinar e profissionais dedicados. Além disso, instalou e ampliou o número de UTIs, fortaleceu as regionais de saúde, adquiriu respiradores.

“O Programa Busca Ativa trabalhou com comunidades de venezuelanos, população de rua, população indígena, quilombolas e já disponibilizou mais de 50 mil testes para os municípios. Tudo para rastrear o vírus e impedir a sua proliferação”, afirma Dília, enfatizando que além da presença em 218 cidades, alguns municípios têm equipes extras, como Luzilândia, Parnaíba, Barras, Batalha, Piripiri e Picos. Nesta segunda-feira (17), a cidade de Floriano vai contar com equipe extra do Programa Busca Ativa.

O programa tem reconhecimento e eficiência, no entanto, ela diz que a população precisa fazer sua parte e apesar da liberação de algumas atividades econômicas, os cuidados precisam ser redobrados. “Estamos no período de transição para tentar conseguir estabilidade e as pessoas precisam colaborar no sentido de manter o distanciamento, usar máscara e fazer a higienização das mãos. Com a abertura da atividade econômica não significa dizer que todo mundo precisa sair”, diz a coordenadora, ressaltando ser necessário ter consciência de que o vírus está circulando e infecta pessoas de todas as idades, inclusive, levando a óbitos.

A população não pode relaxar com os cuidados e quem está infectado, sem apresentar nenhum sintoma, tem que, obrigatoriamente, ficar em isolamento para que o vírus não contamine os outros. “É difícil ficar em quarentena por 14 dias, mas enfatizamos que como não há vacina, o jeito é seguir em isolamento”, explica Dília, afirmando que nestes primeiros de abertura do comércio, as ruas estavam lotadas. “É preciso ter prudência, paciência e e manter os níveis de segurança e para qualquer lugar que for, tem que ir rápido e passar o minimo de tempo possível na rua”, diz Dília, chamando a atenção de que os trabalhadores do Programa Busca Ativa e todos os profissionais de saúde do Estado estão trabalhando muito para conter a expansão da Covid-19.

A coordenadora do programa chama a atenção da população para que ao sentir os primeiros sintomas, buscar uma unidade de saúde e não esperar que o quadro entre em estágio crítico.