Projeto é iniciativa da Defensoria Pública

Foi realizado no sábado (07), o VII e último módulo, Abordando a Mediação de Conflitos, do curso Defensoras Populares, que faz parte do projeto Defensoras Populares da Defensoria Pública do Estado do Piauí, destinando-se à capacitação de mulheres em direitos humanos, tendo por objetivo que se tornem agentes multiplicadores junto às suas comunidades. A ministrante de sábado foi a defensora pública Viviane Pinheiro Pires Setúbal, coordenadora do Sistema Prisional da DPE-PI.

O projeto Defensoras Populares começou a ser desenvolvido no Piauí em 2019, por iniciativa da subdefensora pública geral, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior. A primeira turma formou 27 mulheres da região do Grande Dirceu. Em 2020, o projeto foi retomado em formato virtual, devido à pandemia ocasionada pelo risco de contágio do novo coronavírus, e superou a expectativa da organização ao reunir mulheres de Teresina, interior do Piauí e até do vizinho estado do Maranhão. A segunda turma do curso conta com quase 70 concludentes, das 115 inscritas, já que é exigido o cumprimento de carga horária específica para a formatura.

 

Subdefensora pública geral, Carla Yáscar Belchior, é a coordenadora do projeto

Para o seu desenvolvimento, o projeto conta com a colaboração do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e de várias defensoras públicas, que se dispõem a ministrar os módulos abordando temas específicos.

A turma encerrada no sábado tem a solenidade de formatura prevista para o dia 21 do corrente mês, também em formato virtual, no mesmo horário de realização das aulas, iniciando às 15h.

A subdefensora pública geral avalia como positiva a formação da segunda turma. “O sétimo e último módulo da segunda turma do projeto Defensoras Populares foi um maravilhoso encontro. O tema abordado (Mediação de Conflitos) chamou muito a atenção das cursistas, que ficaram extremamente instigadas, fizeram muitas perguntas e demonstraram interesse em aprofundar os estudos e práticas de solução consensual. Tivemos também oportunidade de conversar sobre o projeto, as expectativas e impressões das mulheres acerca do curso, e escutamos suas sugestões e críticas visando à melhoria das próximas edições”, disse a subdefensora.

“Nosso projeto vem se consolidando e se tornou importante meio de promoção dos direitos humanos, aproximando a Defensoria Pública da sociedade e dos movimentos sociais e contribuindo para fortalecer a luta pela garantia dos direitos e empoderamento feminino em nosso Estado”, afirmou Carla Yáscar Belchior.