O governador Wellington Dias se reuniu, nesta quarta-feira (6), por videoconferência, com o consultor José Eduardo Quintella e o coordenador de projetos da Fundação Getúlio Vargas (FVG), Luiz Duque, além do professor doutor em epidemiologia da USP, Eduardo Massad, para tratar sobre uma parceria com a equipe do Comitê de Operações Emergenciais (COE) para a realização de estudos acerca da contaminação do coronavírus no estado.

A ideia é formar um grupo de trabalho com a equipe de Saúde do Piauí de forma integrada para um diagnóstico da realidade do estado em relação ao Nordeste, ao Brasil e a outros países.

“A FGV tem um grande respaldo em seus estudos. Pensando nisso, a integração da nossa equipe, que está trabalhando diuturnamente no combate à pandemia, irá nos ajudar a entender e mapear melhor a situação do vírus no Piauí, bem como comparar com outros estados do Nordeste e do Brasil”, afirmou o chefe do executivo estadual.

O Governo do Estado tem adotado medidas de combate à Covid-19 que coloca o Piauí em uma situação melhor que estados vizinhos como o Maranhão e Ceará, além da realização de pesquisas por amostragem, que estima o nível de contaminação pelo vírus. A integração desse trabalho com a FGV irá possibilitar fazer projeções para a saúde e a economia.

“Isso nos ajudará a explicar para a população a razão do isolamento, somando a credibilidade da FGV, uma instituição que confiamos, assim como a nossa equipe, para nos ajudar a errar menos, a adotar políticas com os resultados obtidos e, principalmente, nos ajudar a fazer as pessoas entenderem o porquê ainda estamos no isolamento, o porquê elas devem sair de máscaras, além de consolidarmos nossa base de dados”, frisou Wellington Dias.

O consultor Eduardo Quintella ressaltou o trabalho que já vem sendo realizado no Piauí com o painel epidemiológico elaborado pela Sesapi. “A base de dados já obtida já nos fornece informações valiosas graças ao trabalho que já vem sendo realizado no Piauí. Em comparação com outros estados, no qual esse diagnóstico pode até ser mais difícil de ser coletado por falta de dados”, disse.