Há três meses recebendo pessoas com a Covid-19, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) tornou-se referência para esses pacientes.O reconhecimento é do coordenador do Curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí, o neurocirurgião Arquimedes Cavalcante. “O HGV conseguiu se adequar em tempo recorde e tornar-se a maior referência para os pacientes graves da Covid-19”, elogiou o médico. Durante o período, a unidade recebeu 244 pacientes com suspeitas da doença, sendo 183 confirmados. Destes, 51 tiveram alta por cura.

Segundo Cavalcante, o HGV conseguiu dar uma resposta rápida, mudou suas características assistenciais em tempo recorde para liderar, no Estado, o combate à Covid-19. “Não foi só eu que reconheci, foi à sociedade, a imprensa, o poder judiciário, o ministério público”, destaca. O médico aponta que o HGV tornou-se referência, não somente para os pacientes, mas para os médicos residentes e profissionais de diversas especialidades. “São cardiologistas, neurologistas, oftalmologistas, ortopedistas que foram para a linha de frente treinar para essa nova demanda. A importância disso foi sair da zona de conforto, estudar, se reciclar para treinar e ajudar a salvar a vida dessas pessoas”, explica.

O diretor-geral do HGV, Gilberto Albuquerque, destaca que o hospital conseguiu se adequar, rapidamente, para atender os pacientes com a Covid-19 devido possuir uma rede de apoio de exames, com laboratório especializado e diagnóstico por imagem, além de profissionais altamente qualificados. “Tudo isso, contribuiu para que o hospital se adequasse rapidamente para atender essa nova patologia”, observa.

O presidente da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), Pablo Santos ressalta que, por ser maior hospital público do estado, o HGV recebeu reforço para atender a demanda da pandemia. “O governador Wellington Dias e o secretário da Saúde, Florentino Neto, nos apoiaram para melhor estruturar o Getúlio Vargas neste período. Nossa meta é ampliar ainda mais o número de leitos, conforme necessário”, comenta.