Um grupo de professores de Robótica da rede estadual de ensino, que participou recentemente do Curso de Impressora 3D, do Centro de Formação Antonino Freire (Cefaf), está engajado em um projeto de pesquisadores piauienses que lutam contra o avanço do novo coronavírus. Os pesquisadores desenvolveram uma máscara para ajudar profissionais de saúde que estão na linha de frente da doença.

O Cefaf, por meio da coordenação do professor Ranildo Lopes, começou as impressões das máscaras para a doação aos profissionais de saúde, com a impressora 3D do Centro de Formação. Ela é composta de material plástico resistente onde um engate de uma liga dá sustentação para que seja anexado o contorno para proteção dos profissionais.

“Esse acessório pode ajudar a impedir que pessoas infectadas levem o vírus adiante. Com boca, nariz e face cobertos, os fluídos desses pacientes não entram em contato com outras pessoas ou objetos, limitando o espalhamento da doença, principalmente aos profissionais de saúde”, relata o professor.

A impressora foi disponibilizada pela diretora do Cefaf, Lucile Moura, e faz parte de um grupo de 15 impressoras 3D espalhadas por toda a capital piauiense pertencentes a pessoas comuns e empresas, juntas em uma corrente para contribuir no combate à pandemia.

“Cada suporte demora três horas para ser impresso e o material vem de doações. Cada rolo de filamento para impressão custa cerca de R$ 120 e produz 40 suportes que posteriormente recebem a proteção de acrílico da parte frontal da máscara. O material doado pelo Cefaf já está no fim e estamos pedindo doações”, enfatiza o professor Ranildo Lopes.

A ideia surgiu de um grupo de discussão formado por estudantes, empresários, médicos, professores e enfermeiros que produziram o modelo face shild, que protege a face contra respingos da boca. Esse acessório pode ajudar a impedir que pessoas infectadas levem o vírus adiante.

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