Representantes da Universidade Estadual do Piauí e do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) participaram, nesta quinta-feira (29), de uma reunião para oficializar o interesse e agilizar as tratativas para a criação de Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, no campus Clóvis Moura, aqui em Teresina.

O reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Evandro Alberto, destacou a importância de uma parceria entre as duas instituições e agradeceu o apoio do TJ para implementação do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos. “É um importante convênio que se estabelece entre a Uespi e o Tribunal de Justiça tanto para as duas instituições como para toda a sociedade, que precisa desse atendimento jurídico mais próximo. Esse Centro no campus Clóvis Moura vai trazer grandes benefícios para toda a comunidade que ali mora. Juntos, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, iremos oferecer um serviço mais ágil, humano e de resultados”, afirmou.

A vice-reitora da Uespi, Rosineide Candeia; a pró-reitora de Extensão, Eliene Pierot, a pró-reitora de Ensino, Nayana Pinheiro, os pró-reitores de Administração, Antônio Pedro e Geraldo Luz, a assessora jurídica da Uespi, Fábia Buenos Aires, a diretora do campus Clóvis Moura, Simonelly Valéria dos Santos Melo, o coordenador do curso de Direito, Georges Thales, também estiveram presentes da reunião com os membros do TJ.

 

Além do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Ribamar Oliveira; da juíza Lucicleide Pereira Belo, estavam presentes dois assessores do Nupemec TJ-PI

 

A coordenadora do Grupo de Pesquisa de Direitos Humanos, Políticas Públicas e Participação Social, Ivoneide Pereira de Alencar, que está à frente do projeto de criação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, explicou que, na região do Dirceu, não há projeto que trabalhe a questão da mediação e solução de conflitos. “Ratifico a relevância de um espaço como esse no campus Clóvis Moura, que fica no Grande Dirceu e tem uma população de quase 200 mil habitantes. Essa população, que está no nosso entorno, precisa de acesso à Justiça e esse Centro no Campus da Uespi irá muito contribuir para favorecer esse atendimento. Nós analisamos muito bem e chegamos a conclusão do quanto vai ser importante a criação desse Centro de Resolução de Conflito no nosso campus. Nesse sentido, agradeço a atenção que está sendo dada pelo Tribunal de Justiça do Piauí e agradeço a todos que abraçaram a causa, como a professa Fábia Buenos Aires, assessora jurídica da Uespi e que está também envolvida nesse projeto, agradeço à diretora do campus, professora doutora Simonelly Valéria dos Santos Melo; ao coordenador do curso de Direito, professor mestre Georges Thales; ao reitor, professor Evandro Alberto e toda a equipe da administração superior da Universidade”, discursou.

O desembargador José Ribamar Oliveira, presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, lembrou de quando foi professor na Uespi e parabenizou a universidade pelo crescimento e reconhecimento, especialmente, na qualidade de ensino. O desembargador se disse feliz com a possibilidade da parceria do TJ com a Uespi, porque isso significa um trabalho conjunto em prol da população que precisa e tem direito à Justiça. “Somos ainda um país em desenvolvimento e temos ainda grandes sequelas sociais que devem ser corrigidas. O papel desse Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania é muito relevante, porque a população vai sentir a presença do Estado, vai sentir a presença da Justiça e da universidade na promoção de uma paz social. Não tem como medir essa ação em termos de importância. O Tribunal de Justiça agradece à Uespi por esse entusiasmo, pelo trabalho e vamos, aqui no Tribunal, dar agilidade a tudo que for necessário para a criação do Centro no tempo razoável”, afirmou.

Para finalizar a reunião, a Juíza e Coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (Nupemec TJ-PI), Lucicleide Pereira Belo, também confirmou o entusiasmo da parceria, porque vai ampliar e promover os serviços de conciliação e mediação. “É nas academias, nas universidades que todo e qualquer movimento ganha força. O movimento pela conciliação e mediação ganhou muita força quando se tornou uma disciplinas obrigatória nos cursos de Direito. Quero louvar a iniciativa da Uespi por tratar três grandes eixos – os direitos humanos, mediação e justiça restaurativa. Esses três eixos juntamente com a mediação fortalecem o diálogo entre as pessoas. A gente sabe que vivemos uma crise na Justiça brasileira com um congestionamento de processos, por isso, precisamos traçar pesquisas para desfazer esse congestionamento e a mediação e o trabalho do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania são caminhos”, finalizou a juíza.