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Sempi e o Instituto da Mulher Negra do Piauí alinham banco de dados para contratação de mulheres pretas e pardas

O banco de dados será um facilitador no mapeamento e na destinação de trabalho a este público.

Nesta terça-feira (11), a Secretaria das Mulheres (Sempi) reuniu-se com  o Instituto da Mulher Negra do Piauí para dialogar sobre o banco de dados do Acordo dos 8%. O acordo objetiva incluir, no mercado de trabalho, mulheres em situação de violência.

Através do preenchimento de formulários com informações sobre o perfil dessas mulheres, o banco de dados será um facilitador no mapeamento e na destinação de trabalho a este público, cumprindo o proposto pelo Acordo de Cooperação Técnica — ACT.

A gerente do Centro de Referência Francisca Trindade, Joelfa Farias, enfatizou que a parceria com o Instituto contribui na reunião de dados de mulheres pretas e pardas, ampliando a diversidade e tornando o banco mais robusto. “O Instituto vai nos ajudar a construir esse banco de dados, e elas vão fazer uma busca ativa para encontrar essas mulheres com perfil de violência doméstica, sendo mulheres pretas e pardas”, afirmou.

Ela acrescentou que outro ponto importante do diálogo é a intenção de reunir-se com mães de santo e sacerdotisas de terreiros de Teresina. O objetivo é estabelecer um canal de comunicação com essas mulheres e incluir seus perfis no banco de dados.

A presidente do Instituto, Alda Regina, esclareceu como a instituição estará contribuindo com esse trabalho. “Foi uma reunião positiva. Vamos poder contribuir com algumas mulheres negras que vivem em situação de violência. Estamos dentro da comunidade, o que facilita visualizarmos quais são essas pessoas da nossa comunidade que possam também estar dentro dessa reunião de dados”.

 

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