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Biofertilizante é aplicado em projeto de recuperação de áreas degradadas no sul do Piauí

A ação integra o Acordo de Cooperação Técnica entre a Semarh, Fapepi, UFPI e a empresa AFERT Biofertilizantes.  

O projeto de recuperação de áreas degradadas no município de Gilbués, conduzido pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), por meio do Núcleo de Pesquisa de Recuperação de Áreas Degradadas e Combate à Desertificação (Nuperade), alcançou mais uma importante etapa nesta semana.

Na última quinta-feira(29), foi realizada a aplicação da primeira leva do biofertilizante AFERT, um insumo natural formulado com microrganismos benéficos, matéria orgânica e nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo e potássio. A ação integra o Acordo de Cooperação Técnica entre a Semarh, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a empresa AFERT Biofertilizantes.

Foto: Maria Eduarda

O biofertilizante aplicado possui diversos benefícios: melhora a microbiota do solo, aumenta a retenção de água, favorece o enraizamento das plantas e fortalece sua resistência a pragas e estresses ambientais. Além disso, promove menor impacto ao meio ambiente, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos.

As atividades realizadas nesta etapa do projeto também incluíram o levantamento topográfico da área experimental; abertura de curvas de nível para contenção de água; delimitação de zonas para reflorestamento, produção de hortifrúti, grãos e culturas perenes; doação do fertilizante excedente a pequenos agricultores da região.

Foto: Maria Eduarda

O projeto tem como objetivo inicial a recuperação de 10 hectares de solo degradado, com possibilidade de expansão para outras áreas do estado, contribuindo para o combate à desertificação e para a promoção de práticas agrícolas mais sustentáveis.

Para o superintendente da Semarh, Luís Marcelo, o projeto representa um avanço importante para o meio ambiente piauiense: “Essa recuperação é fundamental para reverter o processo de degradação e garantir um meio ambiente mais equilibrado e produtivo para as futuras gerações”, destacou.

Foto: Maria Eduarda

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