A Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), por meio do Programa de Fortalecimento das Cooperativas do Piauí (Redecoopi), deu início nesta segunda-feira (5) à Oficina de Alinhamento Conceitual e Metodológico em Cooperativismo, no auditório do Centro Guadalupe, localizado no bairro Vila Operária, em Teresina. O evento, que segue até a próxima quarta-feira (7), conta com a participação de presidentes e assessores de 13 cooperativas selecionadas, além de representantes da SAF e do assessor jurídico da Unicopas, Daniel Reich.
O objetivo do encontro é discutir ações estratégicas para o fortalecimento social, econômico e ambiental das cooperativas piauienses, promovendo o desenvolvimento sustentável e a organização coletiva no meio rural. A secretária da Agricultura Familiar, Rejane Tavares, destacou a importância da iniciativa para consolidar as cooperativas como instrumentos de transformação local.

“Durante esses três dias, teremos a presença de lideranças e técnicos que atuam diretamente nos territórios. A partir dessas oficinas, fortalecemos a estratégia de fazer das cooperativas uma ferramenta de desenvolvimento local sustentável, tanto social quanto ambientalmente”, afirmou.
Convidado para a oficina, o assessor jurídico da Unicopas, Daniel Rech, ressaltou o papel do cooperativismo como instrumento de inclusão e resistência social, especialmente para populações economicamente vulneráveis.

“A grande vantagem do cooperativismo é atuar de forma coletiva, com várias pessoas buscando soluções conjuntas. Essa mobilização depende do apoio do Estado e da sociedade para implementar estratégias eficazes. E, sem dúvida, enfrentar desafios como a seca e o avanço do capital no campo passa pela organização coletiva, que permite construir soluções mais viáveis e sustentáveis”, destacou.
Entre as cooperativas participantes está a Cooperativa Mista de Apicultores do Piauí (Comapi). O presidente da entidade, Elísio Barbosa, ressaltou a importância do evento para aprimorar o trabalho desenvolvido junto aos cooperados e fortalecer a cadeia produtiva do mel na região.
“Estamos aqui para adquirir informações fundamentais para adequar a cooperativa às novas demandas e projetos, e para buscar benefícios que possam apoiar os apicultores da nossa região. É uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências muito valiosa”, avaliou.
