A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária do Piauí (Sada) terá presença confirmada na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que será realizada, entre os dias 6 e 9 de maio de 2025, em Brasília (DF).
A 5ª Conferência Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Piauí foi realizada em junho de 2024, como parte da programação da Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (CITER). Durante o evento, foram debatidas propostas e eleitos os delegados que representarão o Piauí na conferência nacional.
Com o tema “Emergência Climática e a Transformação Ecológica”, a conferência nacional marca a retomada da governança participativa após onze anos sem realização. O encontro reúne representantes da sociedade civil, do poder público e de instituições que atuam na pauta ambiental para discutir estratégias e ações frente à crescente crise climática, marcada por eventos extremos mais frequentes e intensos.
Entre os eixos principais de debate estão: mitigação dos efeitos das mudanças climáticas; adaptação e preparação para desastres; justiça climática; transformação ecológica; e governança e educação ambiental.
O secretário da Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, reforça o compromisso da secretaria com a pauta ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável no meio rural: “É fundamental que estejamos presentes em espaços como este, contribuindo com nossa experiência e ouvindo outras perspectivas sobre os desafios e soluções diante da emergência climática. A Sada tem atuado com responsabilidade para fortalecer práticas sustentáveis, principalmente entre os agricultores familiares, que são diretamente impactados pelas mudanças no clima”, destacou.
A engenheira agrônoma e extensionista Rural da Sada e integrante da delegação do Piauí, Cleidiane Marques, também falou sobre a importância da conferência:
“Representar o Piauí na CNMA é uma honra e uma responsabilidade. A emergência climática já é uma realidade para os agricultores familiares, que enfrentam secas prolongadas, chuvas irregulares e impactos diretos na produção. Nossa missão é garantir que suas vozes sejam ouvidas e que as políticas públicas contemplem as necessidades do campo com justiça e sustentabilidade”, afirmou.