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SAF finaliza oficinas sobre tributação com a participação de cooperativas em Teresina

O objetivo foi capacitar e mobilizar cooperativas de diversas cadeias produtivas do Piauí.

A Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) realizou a Oficina de Alinhamento Conceitual e Metodológico em Cooperativismo, com o objetivo de capacitar e mobilizar cooperativas de diversas cadeias produtivas do Piauí. O evento teve início na segunda-feira (5) no Centro Guadalupe, bairro Vila Operária, em Teresina.

Segundo a coordenadora do Programa Redecoopi, Jeosafira Rocha, durante os três dias, foram trabalhados diversos temas, desde conceitos gerais do cooperativismo, gestão e governança, viabilidade econômica, dentre outros assuntos, ressaltando a avaliação e reflexão de entraves enfrentadas por cooperativas em relação às tributações.

“Muitas cooperativas não possuem uma assessoria específica, e o professor Daniel Reich, que ministrou as oficinas, conseguiu discutir, refletir sobre questões importantes que afetam diretamente as cooperativas. O saldo dessa capacitação tem sido enriquecedor, despertando nas cooperativas o interesse em aprofundar seus conhecimentos e implementar uma gestão qualificada”, afirmou.

Discussão sobre acesso a créditos

Outro tema discutido na oficina foi o acesso a créditos para cooperativas. O assessor da DIR-4 do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caio Ramos, destacou o papel do órgão em relação ao apoio aos agricultores familiares, cooperativas e cooperados com a utilização de crédito para investimento das cadeias produtivas no estado.

“Fizemos nossa participação na oficina para que possamos colaborar com o trabalho de ajudar as cooperativas a se estruturarem e ficarem mais fortes para o desenvolvimento do país. Metade de todos os recursos que o BNDES financia é feito nas chamadas operações digitais, realizadas através de agentes parceiros, com toda a rede bancária pública e privada. Todas as cooperativas de crédito estão credenciadas pelo BNDES, à disposição do trabalhador rural, da cooperativa e dos cooperados, para que possam fazer o financiamento de tudo que precisa: equipamentos agrícolas, trator, custeio. A partir desses canais, conseguimos chegar na agricultura familiar”, concluiu.

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