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Sempi participa de encontro nacional para debater questões de gênero, raça e inclusão de comunidades trans negras

Organizado pelo Fórum Black Trans Brazil (FONATRANS), o evento traz travestis, transexuais e parlamentares juntos para discutir questões fundamentais para as comunidades trans negras e para parlamentares negros.

A Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) está participando do 9º Encontro Nacional Black Trans Brazil e do 1º Encontro Nacional de Parlamentares Trans Negras e Negros, que iniciou, nessa quinta-feira (11) e continua até o dia 14 de abril, no Salão de Convenções do OYO Real Palace Hotel, em Teresina. Organizado pelo Fórum Black Trans Brazil (Fonotrans), em parceria com diversas organizações e com os governos federal e estadual, o evento traz travestis, transexuais e parlamentares juntos para discutir questões fundamentais para as comunidades trans negras e para parlamentares negros.

A programação, nesta sexta-feira (12), aborda temas como a importância da incidência política para garantir a presença de corpos trans nos pleitos eleitorais com a participação de deputadas estaduais e federais. Além disso, haverá painéis sobre determinantes sociais em saúde e promoção da saúde para pessoas trans, com especialistas do Ministério da Saúde, e a discussão sobre IST/HIV/Aids e tecnologias como ferramentas de prevenção e tratamento.

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No sábado, dia 13 de abril, os debates continuam com uma roda de conversa sobre hormonoterapia, redução de danos, silicone industrial injetável, IST/HIV/Aids, hepatites e tuberculoses. Outros painéis abordarão temas como dados da violência transfóbica no Brasil, segurança pública para a população trans, direitos humanos de LGBT+ no Brasil e políticas públicas trans no Brasil.

Já no domingo, 14 de abril, a programação destacará a ancestralidade trans e questões relacionadas a abandono social, direito previdenciário e experiências de vida de travestis e transexuais mais velhas, entre outros temas.

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A Sempi relembra os dados da organização Gênero e Número, que mostram que travestis e transexuais negras são as que mais sofrem mortes violentas, representando 76% dos registros em 2022 e uma média de 79,8% entre os anos de 2017 e 2022. O último Dossiê de Assassinatos da Antra destaca a transfobia como parte do racismo brasileiro, contribuindo para o genocídio da população negra. Assim como o racismo, a transfobia é um processo intencional, articulado e praticado todos os dias.

A presença da Sempi nesse encontro é o compromisso do Governo do Estado em apoiar as comunidades trans negras e contribuir para o combate à transfobia e ao racismo em todas as suas formas.

 

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